Jorge Vianna repudia publicações de incitação de ódio contra servidores da saúde

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Para deputado, tentativas de criminalização e incitação de violência contra servidores da saúde deve ser combatida e criminalizada

Por Kleber Karpov

O deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), após receber denúncias de servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), sobre publicações realizadas por um paciente internado no Pronto-Socorro do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) acionou a Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF (SSP-DF), que encaminhou a Polícia Militar para averiguar o episódio.

Na rede social, Facebook, o técnico em edificações, Geraldo de Oliveira Uzeda, sugere haver uma “ordem, entre Médicos Enfermeiros e técnicos de enfermagem, e de não admitir nenhum paciente” além de sugerir, de forma reiterada, “pegar uma arma de fogo e sair matando!!!”.

Nas postagens, Uzeda, chegou a ter conhecimento de médicos e enfermeiros que devessem ser mortos. Além de fazer referências a massacres, a exemplo do ocorrido em Suzano, no último mês, em que dois adolescentes mataram oito pessoas entre estudantes e profissionais de educação.

“E… Tem maluco armado, invadindo escolas… Agora é a vez de invadir unidades de saúde e matar médicos e enfermeiros e técnicos de enfermagem… Precisamos fazer alguma coisa para moralizar o sistema de saúde pública!!!”.

Repúdio

Vianna repudia a conduta de Uzeda, o que classificou de condenável a utilização das redes sociais para criminalizar os servidores da saúde, além de promover a incitação à violência e apologia ao ódio.

“Temos que combater veementemente a prática, acentuada pela gestão do ex-governador, Rodrigo Rollemberg, de se tentar responsabilizar os servidores da Saúde por problemas de gestão. Nós que convivemos com esses servidores, sabemos que, no dia-a-dia, em geral, eles dão a alma e até tiram dinheiro do próprio bolso, para tenta salvar vidas. Então, se há falta de profissionais de saúde, de medicamentos, insumos, de estrutura, não podemos permitir que a população, os usuários da saúde pública recorram a redes sociais para criminalizar e incitar a violência contra os profissionais de saúde. Se trata de um caso que deve ser investigado e a pessoa deve ser responsabilizada.”, afirmou Vianna.