Jorge Vianna realiza fiscalização da aplicação de vacinas para Covid-19, nas redes pública e privada

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Após se recuperar de uma sinusite, o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), retornou as fiscalizações nas unidades de saúde. Dessa vez, o parlamentar passou a acompanhar denúncias em relação a práticas de fura-fila, e também, de servidores e profissionais que atuam nas áreas de saúde, das redes pública e privada, que não estão recebendo imunização para a Covid-19.

Na manhã de segunda-feira (25), Vianna que é vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), da Câmara Legislativa do DF (CLDF), visitou seis hospitais privados: Hospital de Base, Hospital Águas Claras, Hospital das Clínicas, Hospital São Francisco, Maria Auxiliadora e Daher. De acordo com o deputado, em dois foram possíveis irregularidades.

Segundo o deputado, a situação mais crítica ocorreu no Maria Auxiliadora, unidade em que Vianna recebeu denúncia que os profissionais de limpeza, recepção e vigilância não foram vacinados, conforme determina circular da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF).

Ainda de acordo com o parlamentar, o Maria Auxiliadora se negou a mostrar a lista de profissionais que foram imunizados, e ainda, a falar sobre o assunto, algo que classificou como gravíssimo. “O Hospital não quis mostrar a lista de profissionais que tomaram vacina e se recusou a falar alegando que eu não tinha autorização para ver. Vamos denunciar ao Ministério Público.”.

Rede Pública

Na rede pública, o deputado esteve nesta terça-feira (26), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, posteriormente, com a Comissão de Saúde da CLDF, também a Unidade Básica de Saúde (UBS) 12 da Região Administrativa, onde além de acompanhar o processo de vacinação, conversou com servidores para acompanhar a dinâmica de imunização dos servidores.

Segundo Vianna, a visita a UBS 12 também causou preocupação à Comissão de Saúde. Isso por causa da falta de profissionais de saúde que não atendem as determinações a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

“Ficamos apreensivos com a falta de médicos e de agentes comunitários de saúde na UBS 12 de Ceilândia, o que não está de acordo com as diretrizes estabelecidos pela PNAB. Lá tem 11 equipes do Estratégia Saúde da Família com apenas nove médicos e as demais estão sem médicos. A UBS tem capacidade de atendimento de 44 mil pessoas e esse número hoje é de mais de 90 mil, o que sobrecarrega os profissionais de saúde lotados na unidade.”, ponderou Vianna.