Jorge Vianna aciona MPT contra estabelecimentos de farmácias, por deixar de pagar piso salarial aos trabalhadores

Em representação, Vianna aponta que prática, denunciada por sindicado laboral, foi estimulada por entidade patronal, em vídeo publicado em redes sociais

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Por Kleber Karpov

O deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), enquanto presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), da Câmara Legislativa do DF (CLDF), apresentou representação junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), na terça-feira (25/Ago), contra estabelecimentos do segmento farmacêutico. Segundo Vianna, algumas farmácias do DF demitiram os profissionais e os recontratam. Porém, com salários e benefícios abaixo que o estabelecido pelo piso da categoria, ou previstos em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A denúncia, recebida por Vianna, do Sindicato dos Farmacêuticos do DF (SINDIFAR-DF), entidade de classe laboral, foi publicitada pelo deputado, durante a sessão extraordinária da CLDF (25/Ago). Na ocasião, o parlamentar informou a apresentação de representação junto ao MPT.

“Os  farmacêuticos das empresas privadas estão sendo demitidos das empresas, porque o sindicato dos patrões não querem pagar o piso salarial dos trabalhadores. Eles não querem nem utilizar o piso das Convenções [Coletivas de Trabalho] de anos atrás, zerou. Aí o sindicato dos patrões de farmácias falaram: Olha os donos de farmácias, não peguem o piso que o sindicato está querendo, pague qualquer valor e deixa que depois a gente resolve na justiça.”.

MPT

Na representação ao MPT, o presidente da CESC, observou que o quadro se agravou, após publicação em redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, de vídeo publicado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincorfarma-DF). Degravação, a partir da mídia, o sindicato orienta os empresários do segmento a recontratar os profissionais, sem observância do piso salarial.

Confira a representação: