Dep. Jorge Vianna intermedia reunião na Casa Civil com os pacientes do ICDF

O deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos) intermedia reunião, nesta terça-feira (03/11), entre o Chefe da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, e os pacientes do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) para discutir melhorias no serviço do instituto. 

No curso da reunião, os pacientes relataram as dificuldades que o instituto vem enfrentando com a falta dos insumos para a realização dos atendimentos e cirurgias, bem como, as complicações na execução dos exames, reflexo na diminuição da capacidade de atendimento. Foi informado que pessoas da própria comissão estariam aguardando cirurgia. 

O Chefe da Casa Civil atento a todas as demandas, se comprometeu em conversar com o Secretário de Saúde para se informar sobre tudo que vem acontecendo e obter uma resposta sobre o caso.

Uma das transplantadas Eliane Gomes, elogiou o encontro. “Em relação a reunião para nós pacientes, foi como se surgisse uma luz no fim do túnel. É uma pena que as coisas não são resolvidas num estalar de dedos. Tem muita burocracia, e entendo essa questão. Só que a saúde da gente não espera, né? Mas para mim e para comissão, foi produtiva. Foi o início de um longo caminho.”

Na ocasião, Vianna trouxe informações aos presentes sobre a realização de exames, entre eles a dosagem de tacrolimus. Atualmente, o exame está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-DF).O exame precisa ser feito uma vez por mês, nos primeiros meses após a cirurgia e posteriormente, uma vez a cada três meses. Por ser um tratamento que envolve um alto custo, muitas pessoas não possuem condições de arcar com o valor. 

O Núcleo de Toxicologia (NTOX) está realizando as dosagens em todos os pacientes da SES-DF, dos seguintes imunossupressores: tacrolimus, ciclosporina e sirolimus. Normalmente, as amostras são coletadas nas regionais e encaminhadas para o Lacen-DF. Mais informações estão disponíveis no site do LACEN. 

“Nosso problema, muitas vezes, é a falta de informação. Os pacientes não sabiam que tinham o direito de fazer o exame na rede pública.”, apontou o parlamentar. 

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